Bárbara Kristensen é capoeirista, percussionista, arranjadora, cantora, compositora e educadora, com trajetória marcada pela valorização da cultura popular. Iniciou seus estudos musicais na infância e retomou a formação a partir da capoeira, ingressando em 2017 no Conservatório de Música Popular de Itajaí, onde concluiu o curso de percussão em 2022 e integrou a Banda do Conservatório como percussionista. Em 2024 lançou o álbum Rezo, em parceria com Natália Pereira e Marcela Backer, fruto de pesquisa sobre cantigas tradicionais brasileiras, sobretudo transmitidas por mulheres. O disco foi eleito entre os dez melhores lançados no ano em Santa Catarina, e a canção tema conquistou o segundo lugar no Festival Encanta Navega (2025). Produziu ainda o álbum Sons da Capoeira – Ecos de Santo Amaro (2021), premiado pelo Elisabete Anderle, e publicou com Mestre Latino o livro Capoeira Afinada (2020). Participou de festivais como Sonora – Festival Internacional de Compositoras (2018) e Festival Catarinense de Culturas Afro (2018, 2019). Atuou em coletivos como Ecos de Santo Amaro, Ayomidê, Bando Chico Estrada, Musicaliza e Mulher Arte. Coordena o grupo de boi-de-mamão “Lá vem o boi!”, em Navegantes, transmitindo saberes para adolescentes da rede pública. Sua trajetória inclui também experiências internacionais em Dublin e diversas participações em mostras e gravações, reafirmando o compromisso com a preservação e renovação da cultura popular.
Danny Lindozo é cantora, capoeirista, musicista e educadora cultural. Vinda de uma família de músicos, canta desde a infância. Ainda criança e adolescente, participou de festivais de música, experiências que fortaleceram sua paixão pelo canto e pelos palcos.
Sua trajetória artística começou aos 4 anos de idade, no balé clássico, e se expandiu para diversos movimentos culturais, sempre unindo dança e música. O encontro com a capoeira foi um marco em sua vida: a partir dele passou a compor cantigas, gravar músicas no violão e sendo reconhecida dentro e fora da Capoeira, indicada dois anos consecutivos entre as dez melhores compositoras de capoeira através de votação popular.
Ao longo do tempo, veio ampliando sua atuação como percussionista, cantadora e arranjadora, explorando os ritmos afro-brasileiros e a riqueza da cultura popular. Com experiência educacional desde 2011, une arte e pedagogia em projetos que valorizam a ancestralidade, a cultura preta e a formação de novas gerações.
Atua também em outros projetos como o Grupo Negritude e o Duo Semente, levando sua identidade artística e cultural para o palco e fortalecendo os laços entre música, memória e resistência.
Cíntia Mëndes nasceu entre os tambores de Salvador, onde o coração da Bahia pulsa mais forte. Desde menina, no Pelourinho, aprendeu que a música é voz, é identidade, é caminho de resistência e liberdade.
Sua história se entrelaça ao Samba Reggae, ritmo criado por Neguinho do Samba, que fez ecoar o orgulho afro-brasileiro pelo mundo. Foram quase duas décadas na Banda Didá, onde moldou sua arte e firmou sua presença como mulher da percussão.
Hoje, como Mestra do Grupo de Percussão Ara Lòké Samba Reggae, produtora cultural e arte-educadora, Cíntia transforma a música em ponte de inclusão, em força de pertencimento e em celebração da vida. Integra também o Coletivo Ayomidê Musical e a Banda Manas do Reggae e Brasilidades, reafirmando sua versatilidade e compromisso com a valorização da música afro-baiana e brasileira.
Sua batida é ensino, é cultura, é herança viva.
Capoeirista e cantadora, Flavia Lindozo nasceu em um universo musical. Filha de músicos, cresceu cercada por sons e ritmos, cultivando desde cedo sua relação com a arte. Ainda na infância, fez parte da Fanfarra Municipal de Penha e do Coral Municipal Laci Simão Corrêa, experiências que fortaleceram sua vivência coletiva e ampliaram sua expressão vocal.
Na capoeira, iniciou muito jovem e foi nesse contexto que desenvolveu seu vínculo com o canto popular, participando de festivais de cantigas e apresentando composições próprias.
Com uma trajetória que une ancestralidade, música e movimento, Flavia integra o Coletivo Ayomidê desde a sua fundação, contribuindo com sua voz, sua energia e sua arte para a construção de um trabalho que celebra a cultura e a coletividade.
Nascida em Goiânia (GO) em 1992 e residente em Santa Catarina desde 2017, atua como multi-instrumentista, compositora, poetisa e produtora cultural. Integra atualmente os grupos Coletivo Ayomidê e Manas do Reggae e Brasilidades. É engenheira florestal formada pela UFG e mestre em Agroecossistemas pela UFSC, com atuação como consultora agroecológica e educadora ambiental. Cofundadora da Resíduo Celeste, também atua como mentora acadêmica pelo Superprof, terapeuta energética corporal e astrósofa formada pelo IMA, além de ser artista fundadora do projeto Vapor d’Arte.
Unindo essas múltiplas experiências, desenvolve trabalho como professora particular e oficineira, atendendo diferentes públicos em propostas educativas e artísticas. Conduz aulas, vivências, oficinas, palestras, cursos e apresentações que transitam pela música, agroecologia e astrosofia, sempre orientadas pela perspectiva da Educação do Ser e pela construção de uma cidadania planetária.
Cantora, capoeirista e percussionista, cresceu em uma família de músicos e vivencia a arte desde a infância. Iniciou sua trajetória musical ainda criança, participando da Fanfarra Municipal de Penha e do Coral Laci Simão Corrêa, experiências que fortaleceram sua formação vocal e artística. Capoeirista desde os três anos e meio, encontrou na roda não apenas a expressão corporal, mas também o contato com diversas manifestações da cultura popular, como o samba de roda, o coco, o maculelê e o cacuriá.
Integrante mais jovem do Coletivo Ayomidê, do qual faz parte desde sua criação, Maluh traz frescor e continuidade geracional ao grupo, unindo sua voz às tradições ancestrais e reafirmando o papel das mulheres na preservação e renovação da música popular brasileira.